Home office durante e pós pandemia em sistema híbrido deixa claro: falar e escrever bem em inglês cada vez mais necessário

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Em uma época de exposição global e conectividade instantânea, erros na comunicação escrita podem causar um impacto extremamente negativo sobre a percepção dos consumidores de uma marca. Mensagens pouco claras e confusas sugerem baixa capacidade de comunicação e falta de atenção aos detalhes, reduzindo sua credibilidade e posicionamento no mercado.

Embora não exista uma associação direta entre erros de gramática e ortografia com o retorno financeiro, otimização ou o crescimento do negócio, algumas pesquisas corroboram o impacto negativo sobre a imagem da empresa.

O Grammarly, um corretor online que ajuda os usuários a melhorar sua redação, recentemente publicou um artigo na Harvard Business Review, sobre um estudo que conduziu mostrando os perigos da gramática mal aplicada no meio profissional.

Foram revisados 100 perfis do LinkedIn de falantes nativos de inglês, atuantes na indústria de bens de consumo. Cada profissional havia trabalhado para mais de três empregadores ao longo dos primeiros 10 anos de sua carreira. Constatou-se que metade deles foi promovida para nível de diretoria ou acima ao longo desses 10 anos, e a outra metade não. Observou-se que:

  • Os profissionais que não conseguiram progredir para uma posição de nível de diretoria nos primeiros 10 anos de sua carreira cometiam 2,5 vezes mais erros gramaticais que seus colegas diretores.
  • Menos erros de gramática estão ligados a mais promoções. O estudo descobriu que os profissionais com uma a quatro promoções ao longo de suas carreiras de 10 anos cometiam 45% mais erros gramaticais do que aqueles que tiveram de seis a nove promoções no mesmo período.
  • Menos erros gramaticais estão ligados a mudanças mais frequentes de emprego. Aqueles que permaneceram na mesma empresa por mais de 10 anos cometiam 20% mais erros gramaticais do que aqueles que tiveram seis empregos no mesmo período.

É claro que essa base de dados se refere a uma pequena amostra e não pretende, de modo algum, representar o mundo profissional em geral. Ainda assim, os resultados são interessantes.

No mundo do namoro online, a Colour Works encontrou percepções semelhantes. A empresa realizou um estudo com 1.700 pessoas e descobriu que 43% dos usuários consideram as pessoas que se expressam mal por escrito “decididamente desinteressantes”, enquanto 35% se sentem atraídas pelas que escrevem melhor.

Finalmente, no universo da mídia social, um erro de ortografia pode ser um dos maiores erros que uma marca pode cometer. Uma agência de comunicação digital com sede em Londres entrevistou 1.003 usuários da Internet no Reino Unido e constatou que quase a metade de seus entrevistados – 42,5% – reportou uma percepção negativa sobre anúncios com erros ortográficos ou gramaticais.

Falando sobre o Brasil, a comunicação efetiva em inglês – oral e escrita – é ainda um grande desafio e um dos paradigmas de aprendizagem. Métodos tradicionais de ensino de idiomas privilegiam a aquisição do conhecimento receptivo em cursos em grupos com muitos alunos, onde o tempo efetivo de prática do idioma por cada indivíduo não é o suficiente para alavancar eficiência e precisão da comunicação, padrões cada vez mais exigidos pelos mercados globais. Já no que toca a comunicação, não raramente nossos stakeholders comentam que preferem evitar ou até mesmo ficar calados em momentos cruciais como reuniões e conference calls por medo de se exporem ou porque não têm um domínio razoável do idioma, comprometendo a sua colaboração nos projetos da empresa, apesar de toda a sua expertise e experiência em sua área de atuação. Essa questão ficou cada vez mais evidente com o home office durante e pós pandemia do Covid 19 com os sistemas híbridos de trabalho..

A BIRD GEI | Consultoria e Gestão de Idiomas realiza pesquisas anuais de produtividade no aprendizado do idioma inglês de funcionários com cursos patrocinados por empresas. Os diagnósticos de proficiência linguística em inglês são 360° e avaliam ambas as habilidades receptivas (gramática/vocabulário e compreensão) e produtivas (redação e comunicação). Publicamos anualmente pesquisas de produtividade e proficiência no idioma inglês no Brasil. Ano após ano e, de forma sistemática, a menor pontuação obtida pelos candidatos, entre as quatro habilidades avaliadas, foi justamente a redação. Cada vez mais, escreve-se menos. Sabemos, no entanto, que a habilidade de expressão escrita é o resultado direto da aquisição das demais habilidades, o que faz desse dado um fator ainda mais preocupante.

Mas não desanime, sempre há tempo para aprender! Falantes nativos também cometem erros, veja os mais comuns entre eles:
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A BIRD GEI | Consultoria e Gestão de Idiomas é uma empresa especializada em soluções gerenciais e ferramentas estratégicas que asseguram às organizações e profissionais foco na execução de suas estratégias de treinamento, desenvolvimento e capacitação em idiomas.

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