As empresas que patrocinam cursos de idiomas sabem exatamente o preço que pagam por isso, estamos falando do aspecto financeiro. Mas muitas delas tem uma pergunta em comum: qual o valor gerado, ou seja, será que os colaboradores estão aprendendo? Resumindo, qual foi o ROI?
No que toca especificamente à evolução no aprendizado, ela pode ser medida de duas formas distintas:
- Linear, avaliando o progresso de ponto X a ponto Y, ou através de um
- BSC-i – Balanced Scorecard para idiomas – com metas de progresso pré-definidas.
Linear
Vantagem: é mais simples, avalia apenas se houve progresso e isso pode ser o suficiente para o patrocinador, ainda mais em casos em que o programa de idiomas é considerado um benefício.
Desvantagem: evolução não necessariamente significa alcançar metas. Em muitos tipos de diagnóstico e até mesmo certificados de proficiência onde a avaliação da evolução costuma ser linear, a ausência de metas pode acarretar uma visão distorcida.
Ex. 1: Se a escala utilizada for nomenclatura ou banda e na primeira avaliação ou mapeamento, o aluno é diagnosticado como sendo do início do nível intermediário (Banda B2 do CEFR – Common European Framework of Reference) e na segunda, no final do mesmo nível, ele teve progresso? Sim!
Ex. 2: Em casos de diagnóstico e/ou certificados de proficiência com escala em pontos, se um aluno passou de X pontos para Y pontos, ele teve progresso? Sim!
Mas, em ambos os exemplos acima, o progresso foi satisfatório comparado ao investimento? O investimento gerou um ROI positivo? Sem metas é impossível dizer.
BSC-i
Seguindo os conceitos básicos do BSC tradicional da Harvard, uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS) Robert Kaplan e David Norton cujo surgimento estava relacionado às limitações dos sistemas tradicionais de avaliação de desempenho, a BIRD GEI desenvolveu o primeiro BSC-i – Balanced Scorecard para Idiomas – do mercado brasileiro.
O BSC-i consiste de metas de aprendizagem individuais que permitem avaliar com precisão a evolução no aprendizado e o ROI através de indicadores precisos. Na BIRD GEI tanto a escala como as metas e, portanto, a evolução, são medidos em pontos percentuais. O nosso relatório mostra se houve ou não evolução e se essa evolução atingiu a meta, tudo em pontos percentuais.
O BSC-i da BIRD GEI tem quatro perspectivas:
O BSC-i é, também, um instrumento eficaz para o alinhamento, comunicação e gestão do investimento em idiomas a todos os stakeholders. Trata-se de uma solução simples, embora abrangente, com o potencial de poder gerar economia de escala a médio-logo prazo e eliminar controles muitas vezes onerosos ou que não agregam valor.
ROI – RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
Calcular o ROI tem sido uma ferramenta valiosa há longo tempo – não se trata de mais uma tendência de gerenciamento. Um século atrás, o ROI foi a ferramenta emergente para colocar um valor sobre o retorno dos investimentos de capital e em 1920 a Harvard Business Review proclamou o ROI como ferramenta para medir os resultados. Sim, e possível avaliar o ROI dos investimentos em idiomas com precisão.
De acordo com Jack J. Phillips e Patricia Pulliam Phillips, autores do livro Show Me the Money: How to Determine ROI in People Projects, and Programs: “nos últimos anos a aplicação do conceito foi expandida para todos os tipos de investimentos, incluindo o investimento em capital humano. Isso reflete a crescente demanda por evidência de retornos positivos no investimento nas pessoas e em programas de RH. Dados críticos de avaliação são cada vez mais necessários e medir o ROI pode ser uma ferramenta valiosa para informar o impacto do trabalho do RH na organização“. Para um processo de ROI ser viável ele deve equilibrar muitos aspectos tais como viabilidade, simplicidade, credibilidade e solidez; e é justamente essa a proposta do BSC-i da BIRD GEI.