Na BIRD GEI, acompanhamos de perto o impacto das novas tecnologias de escrita assistida por inteligência artificial no contexto educacional e corporativo. Nosso compromisso é promover o uso ético e transparente dessas ferramentas, equilibrando inovação e integridade acadêmica.
Recentemente, diversos vídeos postados em redes sociais mostram assistentes de ensino afirmando que professores conseguiriam assistir a um vídeo em tempo real dos alunos digitando suas redações no Google Docs, via Canvas — com supostos botões como “Scan for AI” e “Watch Writing Report”.
A ideia pode até chamar atenção, mas está longe de refletir a realidade.
Professores não têm acesso a gravações de digitação. O que existe são ferramentas de análise de escrita capazes de identificar padrões que ajudam a entender como um texto foi produzido.
Veja o que realmente ocorre:
– Canvas não registra o processo de escrita, apenas o envio do arquivo ou o momento da submissão.
– Google Docs mantém um histórico de versões, que permite visualizar as edições e os horários, indicando se um texto foi colado de uma só vez ou construído progressivamente.
– Ferramentas externas, como Turnitin AI Writing Detection e GPTZero Writing Report, analisam padrões de escrita e metadados para estimar a naturalidade do processo. Algumas geram relatórios com pausas, colagens e ritmo de digitação — mas não exibem vídeos reais.
Portanto, a alegação do vídeo é parcialmente verdadeira:
Não há uma “filmagem” do processo, mas há meios de identificar a dinâmica de produção textual.
Para estudantes e profissionais, isso reforça a importância da autenticidade e da transparência no uso de tecnologias de escrita.
Para educadores e empresas, é um lembrete de que a tecnologia pode auxiliar na detecção de padrões atípicos, mas a análise humana continua essencial para uma avaliação justa e contextualizada.
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