• O futuro do idioma inglês é se tornar uma língua idioma cada vez mais global à medida em que a disposição para contratar além-fronteiras aumentar.
• A necessidade do mercado de trabalho é ter uma força de trabalho proficiente em uma comunicação moderna, habilidades interpessoais e consciência multicultural.
• Ter o domínio do inglês permite que tanto os que procuram emprego como os já empregados tenham melhores perspectivas.

O idioma inglês há muito mudou seu status de uma segunda língua para uma ferramenta de comunicação global. Não é apenas um meio de comunicação; é uma habilidade para a vida. Espera-se que os candidatos à procura de empregos em setores emergentes, como TI, hotelaria, varejo e acadêmico, se comuniquem bem em inglês. Quem já trabalha em qualquer outra indústria conhece a sua importância.

A pandemia e a mudança resultante no mundo do trabalho significam que a importância do inglês, como meio de comunicação, só aumentará. Ela impulsionou conceitos como trabalho remoto e aprendizado online, e as empresas logo perceberão que podem aproveitar um pool global de talentos em vez de apenas locais. De acordo com a Airinc, empresa americana de consultoria, ocorreu um crescimento do número de profissionais que atuam em empresas estrangeiras desde outros países – os chamados “nômades digitais”.

Com isso, o inglês deve crescer ainda mais e se tornar uma língua verdadeiramente global para a mediação profissional à medida em que a disposição para contratar além-fronteiras aumentar e desde que, é claro, os novos talentos possam se comunicar com eficiência. A necessidade do mercado de trabalho é ter uma força de trabalho proficiente em comunicação moderna, habilidades interpessoais e consciência multicultural. Ter o domínio do inglês permite que tanto os que procuram emprego como os já empregados tenham melhores perspectivas. Outro fator que impulsionou a demanda pela fluência em inglês no Brasil nos últimos anos foi o aumento do número de empresas multinacionais baseadas no país. Em muitas delas, até mesmo o processo seletivo pode se dar completamente em inglês. Segundo uma análise de tendências e salários no Brasil realizada em 2019 pela empresa de recrutamento Hays, o inglês é hoje o idioma mais requisitado pelo mercado nacional – 91% das empresas o exigem. Em segundo lugar vem o espanhol, com 42%.

Segundo pesquisa da Catho, “mais de 50% das vagas hoje no mercado brasileiro já exigem domínio de inglês, e ter proficiência no idioma pode aumentar o salário em até 60%. Não só isso: em até dez anos, ser fluente em inglês deixará de ser um diferencial para se tornar um dos requisitos básicos de emprego – independentemente da profissão. A tendência, apontada pela empresa de recrutamento Page Personnel em 2017, deve se acelerar ainda mais após a pandemia, devido à migração de negociações e reuniões entre fornecedores e clientes de diversos países para o ambiente on-line”.

A habilidade de falar bem em inglês não só transforma a confiança de jovens em todo o mundo, mas também os torna cidadãos globais, proporcionando-lhes oportunidades que normalmente não aconteceriam como falantes monolíngues.

Ainda de acordo com a pesquisa da Catho: “apesar da alta demanda do inglês no âmbito de trabalho, apenas 3% dos brasileiros são fluentes no inglês. Portanto, aprender o idioma é um dos investimentos mais seguros que um profissional pode fazer para se destacar. Nesse sentido, o melhor custo-benefício na profissão hoje é um curso de inglês – mais do que um MBA ou uma pós-graduação.”

Fontes consultadas:
Falar inglês é chave para aumento de salário e empregabilidade (terra.com.br)