A BIRD GEI | Consultoria e Gestão de Idiomas está divulgando a 11ª Pesquisa de Produtividade no Aprendizado de Idiomas no Brasil. Acompanhamos anualmente o desempenho, indicadores e resultados de aproximadamente 4.000 funcionários patrocinados pelas mais diversas empresas, mapeando e quantificando o aproveitamento e a produtividade dos alunos. Na pesquisa atual, que abrange o ano de 2015, apresentamos os resultados de um universo de 418 diagnósticos de proficiência linguística no idioma inglês de profissionais que atuam em diferentes segmentos empresariais.
ESCALA GLOBAL
A BIRD GEI segue a escala do padrão do Conselho Europeu para idiomas, o “Common European Framework of Reference: Learning, Teaching, Assessment”. O CEFR proporciona uma ferramenta prática para descrever os níveis de proficiência linguística exigidos pelos padrões existentes, testes e exames, de forma a facilitar a comparação entre diferentes sistemas de qualificação. A BIRD GEI adaptou o CEFR para o mercado brasileiro em 2005 de forma a refletir os resultados em pontos percentuais.
METODOLOGIA DA PESQUISA: TESTES DE PROFICIÊNCIA EM INGLÊS 360°
Os diagnósticos de proficiência linguística em inglês foram realizados sob demanda e composto de quatro testes: gramática/vocabulário, compreensão, redação e entrevista oral. Esses testes, desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar, de acordo com o conceito “think globally, act locally”, respeitam os fatores culturais peculiares dos candidatos brasileiros e avaliam a competência linguística sob todos os aspectos – 360° – e em todos os contextos: pessoal, profissional, cultural e social. A gramática/vocabulário e a compreensão são consideradas habilidades receptivas e a redação e entrevista oral são produtivas. Os candidatos são funcionários de empresas localizados nas mais diversas regiões do Brasil.
PESQUISA 2014 vs. 2015
A pesquisa de 2014 compreendia funcionários de cursos presenciais* (total de 242 candidatos ou 59% do total) e candidatos de cursos online* (total de 168 ou 41% do total). Em 2015 observamos uma redução drástica no número de funcionários em cursos online, insuficiente para efeitos comparativos e, desta forma, todos os 418 funcionários são de cursos presenciais.
PANORAMA DO APRENDIZADO DO IDIOMA INGLÊS NO BRASIL 2014 vs. 2015
EVOLUÇÃO DA PROFICIÊNCIA MÉDIA NO BRASIL 2003 – 2015
O QUE A MÉDIA DE 47,82 SIGNIFICA?
O funcionário é capaz de compreender pontos essenciais quando a linguagem padrão utilizada é clara, tratando-se de aspectos familiares em contextos de trabalho, escola, tempos livres, etc. É capaz de participar da maior parte das situações que podem ocorrer em viagem, numa região onde a língua alvo é falada. É capaz de organizar um discurso simples e coerente sobre assuntos familiares, em diferentes domínios de interesse. É capaz de relatar acontecimentos, experiências ou um sonho, expressar um desejo ou uma ambição e justificar, de forma breve, as razões de um projeto ou de uma ideia. Isso se traduz em uma força de trabalho que compreende as informações básicas, mas não consegue entender apresentações, assumir um papel de liderança nas discussões de negócios ou executar tarefas complexas na língua alvo.
COMO O BRASIL SE COMPARA AOS DEMAIS PAÍSES?
Em 2015 o Brasil ficou na 41ª posição entre 70 países no ranking mundial de proficiência em inglês (em 2014, 38ª /63) de acordo com pesquisa feita pela EF EPI, uma das maiores redes de ensino de idiomas no mundo, com uma proficiência média de 51,05. A EF considera a pontuação atribuída por eles como sendo “proficiência baixa”. Os testes da EF incluem seções de gramática, vocabulário, leitura e audição e, portanto, diferem dos da Bird.
Já de acordo com a pesquisa de 2012 da “Business English Index Report”, realizada pela empresa GlobalEnglish, o Brasil tem um índice insatisfatório de proficiência em inglês na comparação com os demais países do mundo. Segundo ela, o Brasil estava bem abaixo da média mundial de proficiência, já considerada insatisfatória: de 4,46, em uma escala de 1 a 10 (o equivalente a 44,6 pela escala da BIRD GEI sendo que acusamos 44,4). Em 2013 o Business English Index (BEI), uma pesquisa realizada em 77 países, apontou uma média global de 4,75/10 e, no Brasil, uma pontuação de 3,27/10 (32,7/100 pela escala da BIRD GEI sendo que acusamos 42,11).
BSC-i – Balanced Scorecard para Idiomas
A BIRD GEI desenvolveu o primeiro Balanced Scorecard para idiomas do mercado brasileiro. Inicialmente utilizado como um modelo de avaliação e desempenho nas empresas, a aplicação do BSC-i proporcionou o desenvolvimento de uma metodologia de gestão estratégica em T&D. Além de cumprir sua missão de avaliação e desempenho, o BSC-i tem permitido às empresas tomar decisões e gerir a informação com maior precisão, pois elas ganham vantagem competitiva, agregam valor, racionalizam os investimentos, redefinem e realinham seus objetivos no T&D de idiomas. Foi através do BSC-i, utilizado em todas as pesquisas, que a BIRD GEI tem conseguido mostrar ao mercado os indicadores de resultados que servem de benchmark.
ROI – Return on Investment
Um dos Recursos proporcionados pelo BSC-I é determinar metas de proficiência – o progresso desejado – desde o início do programa e para cada funcionário patrocinado mediante critérios quantitativos. Isso é importante, pois somente o progresso linear pode não significar em retorno satisfatório sobre o investimento se não levar em consideração outros parâmetros (veja vídeo abaixo). Em 2015 os funcionários avaliados geraram, em média, um ROI de R$ 1,37 para cada R$ 1 investido. Um retorno médio real de 37% supera qualquer expectativa!
TENDÊNCIAS
Notamos desde 2013 a tendência de retomada da terceirização de gerenciamento dos programas de idiomas, prática adotada pelas empresas nos anos 90. Embora uma prerrogativa de cada empresa, a 4ª pesquisa da BIRD GEI de 2008 mostra que melhores resultados foram alcançados através de um RH mais pró-ativo. Obter sucesso no aprendizado de um segundo idioma depende muito mais de como o aluno faz o seu curso e de seu empenho do que da escola que frequenta. Tornar-se ciente desse fato tem implicações importantes, pois coloca o aluno como protagonista de seu próprio aprendizado e o RH como fundamental na regulação e no suporte dos funcionários que recebem esse investimento.
VISÃO
Rosana A. Palmieri, diretora da escola de idiomas Language Pro , que é especializada em estruturar cursos personalizados “in company”, oferece uma análise do que foi o ano de 2015, um ano de crise, e como aprimorar o aprendizado:
“Estudar uma língua estrangeira é condição sine qua non para se manter no mercado de trabalho há muito tempo. Além do bom posicionamento profissional, somam-se inúmeras vantagens pessoais. O inglês, sendo a terceira língua mais falada mundialmente, após o mandarim e o hindi, é indubitavelmente a linguagem dos negócios, seguida pela espanhola.
No entanto, a maioria dos brasileiros ainda é monoglota, em função da realidade construída desde a educação pública básica, onde o ensino de um segundo idioma é muito fraco, até as principais universidades do país, onde aulas em inglês são praticamente inexistentes, ao contrário do que ocorre na maior parte das universidades de ponta em países europeus ou asiáticos.
Considerando-se que no Brasil, 85% dos alunos frequentam a escola pública, temos a realidade de profissionais totalmente despreparados para exercer a comunicação necessária em um mundo globalizado.
Para corrigir a falha de formação básica, as empresas e seus colaboradores recorrem às diversas opções existentes para a capacitação de um segundo, terceiro ou mesmo quarto idioma. Mas como fazê-lo na atual crise econômica que nosso país está vivenciando?
A realidade atual é de redução de investimentos, priorizando os itens de necessidades básicas . As soluções para enfrentar uma crise é adaptar-se à realidade buscando diferentes possibilidades para a continuidade da formação. Existem inúmeras opções : aulas presenciais em diferentes formatos (individual ou grupo, na empresa ou na escola), aulas on line, acesso à conteúdos na Internet, aplicativos, televisão, mídias sociais, etc. É preciso ser resiliente para superar a crise e se preparar para colher os frutos quando o Brasil se restabelecer, pois esta não é a primeira crise que o Brasil está passando.”
PESQUISAS ANTERIORES
- Na 3ª pesquisa da BIRD GEI conduzida em 2007, já havíamos detectado que 40% dos alunos não alcançavam metas mínimas de aprendizado. Na época levantamos a questão das empresas patrocinadoras não adotarem modelos de gestão estratégicos e, portanto, sem critérios qualitativos, utilizavam o idioma como benefício e não como um investimento passível de retorno.
- Na 7ª pesquisa da BIRD GEI, realizada em 2011, mostramos justamente que a proficiência média dos candidatos em início de carreira em 2002 (Geração X) era mais alto do que a média dos que estavam entrando no mercado de trabalho (Geração Y) em 2011.
- Na 8ª pesquisa da BIRD GEI que avaliou o resultado de 7.957 diagnósticos de proficiência no período de 2003 a 2012, assim como ficou detectado já em nossa primeira pesquisa de 2005, o estudo de idiomas parece estar mais focado nas habilidades receptivas (gramática e compreensão) que produtivas (redação e entrevista oral), seja pelo formato das aulas, seja pela falta de inovação no sistema educacional ou porque os contextos reais de comunicação estão além da sala de aula. Sendo assim, as instituições de ensino ainda têm como desafio fazer a conexão entre o contexto real e o da sala de aula.
SOBRE A BIRD GEI
A BIRD GEI | Consultoria e Gestão de Idiomas é uma empresa especializada em soluções gerenciais e ferramentas estratégicas que asseguram às organizações e profissionais foco na execução de suas estratégias de treinamento, desenvolvimento e capacitação em idiomas.
atendimento@bird.com.br
www.bird.com.br
Benchmarking em aquisição de idiomas: dúvidas?
Agradecemos sua visita ao nosso site/blog. Se tiver alguma dúvida sobre nossas soluções de consultoria, de como podemos ajudar sua empresa a alcançar resultados mais eficazes no treinamento em idiomas ou quaisquer dúvidas ou sugestões, basta escrever no comentário abaixo ou solicitar um contato.