A BIRD GEI | Consultoria e Gestão de Idiomas está divulgando a 10ª Pesquisa de Produtividade no Aprendizado de Idiomas no Brasil. Acompanhamos anualmente o desempenho, indicadores e resultados de aproximadamente 4.000 funcionários patrocinados pelas mais diversas empresas, mapeando e quantificando o aproveitamento e a produtividade dos alunos. Na pesquisa atual, que abrange o ano de 2014, apresentamos os resultados de um universo de 410 diagnósticos de proficiência linguística de profissionais que atuam em diferentes segmentos empresariais.
ESCALA GLOBAL
A BIRD GEI segue a escala do padrão do Conselho Europeu para idiomas, o “Common European Framework of Reference: Learning, Teaching, Assessment”. O CEFR proporciona uma ferramenta prática para descrever os níveis de proficiência linguística exigidos pelos padrões existentes, testes e exames, de forma a facilitar a comparação entre diferentes sistemas de qualificação. A BIRD GEI adaptou o CEFR para o mercado brasileiro em 2005 de forma a refletir os resultados em pontos percentuais*.
METODOLOGIA DA PESQUISA: TESTES DE PROFICIÊNCIA EM INGLÊS 360°
Os diagnósticos de proficiência linguística foram realizados sob demanda, na sede das empresas ou de forma remota, e composto de quatro testes: gramática/vocabulário, compreensão, redação e entrevista oral. Esses testes, desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar, de acordo com o conceito “think globally, act locally”, respeita os fatores culturais peculiares dos candidatos brasileiros e avaliam a competência linguística sob todos os aspectos – 360° – e em todos os contextos: pessoal, profissional, cultural e social. A gramática/vocabulário e a compreensão são consideradas habilidades receptivas e a redação e entrevista oral são produtivas.
PESQUISA 2014
A pesquisa de 2014 apresenta 2 categorias*, candidatos de cursos presenciais (total de 242 candidatos ou 59% do total) e candidatos de cursos online (total de 168 ou 41% do total):
O QUE A MÉDIA DE 40,65 SIGNIGICA?
O candidato é capaz de compreender pontos essenciais quando a linguagem padrão utilizada é clara, tratando-se de aspectos familiares em contextos de: trabalho, escola, tempos livres, etc. É capaz de participar na maior parte das situações que podem ocorrer em viagem, numa região onde a língua alvo é falada. É capaz de organizar um discurso simples e coerente sobre assuntos familiares, em diferentes domínios de interesse. É capaz de relatar acontecimentos, experiências ou um sonho, expressar um desejo ou uma ambição e justificar, de forma breve, as razões de um projeto ou de uma ideia.
Isso se traduz em uma força de trabalho que compreende as informações básicas, mas não consegue entender apresentações, assumir um papel de liderança nas discussões de negócios ou executar tarefas complexas na língua alvo.
COMO O BRASIL SE COMPARA AOS DEMAIS PAÍSES?
Em 2011 o Brasil amargou a 31ª posição no ranking mundial de proficiência em inglês de acordo com pesquisa feita pela EF EPI, uma das maiores redes de ensino de idiomas no mundo. Em 2012 caiu para a 46ª posição. Em 2013 subiu para a 38ª posição e manteve-se ali em 2014. A EF considera a pontuação atribuída por eles, de 49,96/100, como sendo “proficiência baixa”. “Assim como no resto do mundo, os adultos brasileiros entre 35 e 44 anos de idade falam inglês melhor do que qualquer outra faixa etária e as mulheres brasileiras tem melhor proficiência que os homens.”
Já de acordo com a pesquisa de 2012 da “Business English Index Report”, realizada pela empresa GlobalEnglish, o Brasil tem um índice insatisfatório de proficiência em inglês na comparação com os demais países do mundo. Segundo ela, o Brasil estava bem abaixo da média mundial de proficiência, já considerada insatisfatória: de 4,46, em uma escala de 1 a 10 (o equivalente a 44,6 pela escala da BIRD GEI sendo que acusamos 44,4). Em 2013 o Business English Index (BEI), uma pesquisa realizada em 77 países, apontou uma média global de 4,75/10 e, no Brasil, uma pontuação de 3,27/10 (32,7/100 pela escala da BIRD GEI sendo que acusamos 42,11).
TENDÊNCIAS
Houve uma queda na proficiência média de 2,29 pontos de 2012 para 2013, e de 1,46 pontos de 2013 para 2014. Embora cada vez mais essencial em operações globais, o nível de proficiência em inglês dos profissionais no Brasil vem sistematicamente caindo desde 2006.
Notamos desde 2013, e no decorrer de 2014, a tendência de retomada da terceirização de gerenciamento dos programas de idiomas, prática adotada pelas empresas nos anos 90. Embora uma prerrogativa de cada empresa, a 4ª pesquisa da BIRD GEI de 2008 mostra que melhores resultados foram alcançados através de um RH mais pró-ativo. Obter sucesso no aprendizado de um segundo idioma depende muito mais de como o aluno faz o seu curso e de seu empenho do que da escola que frequenta. Tornar-se ciente desse fato tem implicações importantes, pois coloca o aluno como protagonista de seu próprio aprendizado e o RH como fundamental na regulação e no suporte dos funcionários que recebem esse investimento.
PESQUISAS ANTERIORES*
- Na 3ª pesquisa da BIRD GEI conduzida em 2007, já havíamos detectado que 40% dos alunos não alcançavam metas mínimas de aprendizado. Na época levantamos a questão das empresas patrocinadoras não adotarem modelos de gestão estratégicos e, portanto, sem critérios qualitativos, utilizavam o idioma como benefício e não como um investimento passível de retorno.
- Na 7ª pesquisa da BIRD GEI, realizada em 2011, mostramos justamente que a proficiência média dos candidatos em início de carreira em 2002 (Geração X) era mais alto do que a média dos que estavam entrando no mercado de trabalho (Geração Y) em 2011.
- Na 8ª pesquisa da BIRD GEI que avaliou o resultado de 7.957 diagnósticos de proficiência no período de 2003 a 2012, assim como ficou detectado já em nossa primeira pesquisa de 2005, o estudo de idiomas parece estar mais focado nas habilidades receptivas (gramática e compreensão) que produtivas (redação e entrevista oral), seja pelo formato das aulas, seja pela falta de inovação no sistema educacional ou porque os contextos reais de comunicação estão além da sala de aula. Sendo assim, as instituições de ensino ainda têm como desafio fazer a conexão entre o contexto real e o da sala de aula.
BSC-i – Balanced Scorecard para Idiomas
A BIRD GEI desenvolveu o primeiro Balanced Scorecard para idiomas do mercado brasileiro. Inicialmente utilizado como um modelo de avaliação e desempenho nas empresas, a aplicação do BSC-i proporcionou o desenvolvimento de uma metodologia de gestão estratégica em T&D. Além de cumprir sua missão de avaliação e desempenho, o BSC-i tem permitido às empresas tomar decisões e gerir a informação com maior precisão, pois elas ganham vantagem competitiva, agregam valor, racionalizam os investimentos, redefinem e realinham seus objetivos no T&D de idiomas. Foi através do BSC-i, utilizado em todas as pesquisas, que a BIRD GEI tem conseguido mostrar ao mercado os indicadores de resultados que servem de benchmark.
SOBRE A BIRD GEI
A BIRD GEI | Consultoria e Gestão de Idiomas é uma empresa especializada em soluções gerenciais e ferramentas estratégicas que asseguram às organizações e profissionais foco na execução de suas estratégias de treinamento, desenvolvimento e capacitação em idiomas.
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Benchmarking em aquisição de idiomas: dúvidas?
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